Convidados brasileiros

Cristiana Lacerda
Atriz e bonequeira com 26 anos de experiência em confecção de bonecos, manipulação em várias técnicas, direção, produção, cenários, adereços e figurinos. Foi uma das criadoras do grupo Os Trovadores Contadores de Histórias que dedicou-se à pesquisa, resgate e difusão das histórias da tradição oral de todos os povos. Montou o espetáculo para bonecos “O Cordeiro da Lã Dourada” com a técnica de bonecos de varão ou bengala, inspirado no grupo português Teatro de Bonecos de Santo Aleixo – Évora. A peça ficou em cartaz por dois meses no Teatro Ziembinski com recorde de público. Fundou o PapaVento Teatro de Bonecos, que conta hoje com mais de 20 histórias em seu repertório.

Para saber mais, acesse www.papaventobonecos.com.br.

 

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crédito: divulgação


Estêvão Marques
Músico brincante inventor de mirabolâncias… É formado em música pela Faculdade Santa Marcelina, de São Paulo. Fez o curso “músicas e danças do mundo” na Espanha formou-se no The San Francisco Orff Course, nos EUA. Já ministrou oficinas na Turquia, Colômbia, Estados Unidos, Argentina e por muitas cidades do Brasil. Músico do grupo infantil “Palavra Cantada” com Paulo Tatit e Sandra Peres, tocou junto com Chico César, Antonio Nóbrega e com o grupo Barbatuques. Fez a direção musical da peça radiofônica “Muitas coisas poucas palavras, a arte de ensinar e aprender” de Chico dos Bonecos. É autor da coleção de livros “Historias que Cantam” e do “Colherim – ritmos brasileiros na dança percussiva das colheres”. Contador de histórias e professor de dança e percussão desde 2005 pelo Instituto Teatro Escola Brincante, é também integrante do Grupo Trii.

Para saber mais, acesse www.grupotriii.com

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crédito: divulgação


Leandro Medina
Poeta, arte-educador, pesquisador, músico, compositor e dançarino. Nascido em Belém, no Pará, adotou São Paulo como lar e está por aqui desde 1993. Integrou o Balé Popular da Amazônia e o Abaçaí – Balé Popular de São Paulo. Foi professor formador de Artes na Fundação Vanzolini e no Instituto Tomie Ohtake. Como arte-educador atuou nos Projetos Circo Escola e Enturmando, como professor e coordenador do Curso de Circo para Crianças – Núcleo Cooperação Criativa / Galpão do Circo. Criou a Cia de Artes do Baque Bolado, com a qual lançou o CD Manifesta, e o Grupo Pé de Palavra de Contadores de Histórias e o Grupo Pé de Maravilha – com o espetáculo “No meio da Noite Escura tem um pé de Maravilha”, junto de Regina Machado. Desenvolveu a Oficina Corpopular – Como inserir a cultura popular brasileira na ação educativa dos professores de educação infantil. Concebeu, dirigiu e atuou em espetáculos como “O Senhor do Tempo” e “A cruz que me carrega”, este último contemplado com o Prêmio Klaus Viana/Funarte 2012.

 

Foto de Rinaldo Martinucci
crédito: Rinaldo Martinucci


Lydia Hortélio
Com formação em piano, educação musical e etnomusicologia, dedica-se à pesquisa e à documentação de Cultura da Criança e das Manifestações Musicais na zona rural do Município de Serrinha, sertão da Bahia, onde passou sua Infância. Participa de vários projetos de educação apontando a inteireza, o movimento, a graça e o poder da criança e busca despertar uma consciência de Brasil, através de práticas educativas com identidade cultural. Formou vasta coleção de brinquedos e extenso acervo áudio visual sobre o fenômeno lúdico na Infância. Criou a Casa das Cinco Pedrinhas, lugar de brinquedo, vivência, pesquisa e documentação, estudos e irradiação de Cultura da Criança, com sede em Salvador e representações em Minas Gerais e São Paulo. Publicou os livros Uma Experiência em Educação, História de uma Manhã, O Presépio ou O Baile de Deus Menino: um Natal brasileiro, além de gravar os CDs Abra a Roda, tin dô lê lê e Ô, Bela Alice, discos documentais e de recriação da Música Tradicional e o DVD O Quintal das Crianças, bandeira da ação Criança/Brinquedo/Natureza que vem desenvolvendo através de vários projetos de Educação e Cultura.

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Marcela Fernandes de Carvalho

Nascida no Rio de janeiro em 1984, formada em Design e mestre em Literatura pela PUC-Rio. Pesquisa os tecidos e as narrativas como experiência de atualização e aprendizagem na infância. Como contadora de história foi responsável pela sala de leitura da escola Espaço Educação (2007 a 2010), atualmente na biblioteca do CEAT. Faz apresentações em bibliotecas municipais na cidade do Rio de Janeiro e em 2014 fez parte do evento de contadores de histórias do CCBB. Participa pela segunda vez com alegria do encontro Internacional de contadores de histórias- Boca do Céu 2012. Foi contemplada ao prêmio da FUNARTE_ Interações Estéticas Residências Artísticas em Pontos de Cultura 2010_ desenvolvido no TEAR no RJ. Desenvolve o Clube de Costura_ curso livre de costura e bordado oferecido no CEAT e em outros espaços. Como ilustradora tem três livros publicados, sendo um deles a canção “a linha e o linho” do compositor Gilberto Gil. No brincadeira com fios e com palavras vem tecendo imagens narrativas do bordado, e construindo suportes têxteis para encontros e histórias.

http://www.clubedecostura.blogspot.com.br/

Foto por Thiago Calazans
crédito: Thiago Calazans


Marco Haurélio
Desde muito cedo, no sertão da Bahia, onde nasceu, conheceu a literatura de cordel, as histórias de Trancoso e os relatos de assombração, que, muito tempo depois, inspiraram livros. Desde 2005, vive em São Paulo, divulgando a literatura de cordel e as manifestações da cultura espontânea. Profere palestras e ministra oficinas sobre cordel e cultura popular em feiras literárias, escolas, centros culturais etc. Autor de Contos folclóricos brasileiros (Global), A lenda do Saci-Pererê em cordel (Paulus), Contos e fábulas do Brasil (Nova Alexandria), O Príncipe Teiú e outros contos brasileiros (Aquariana), Lá detrás daquela serra (Peirópolis), Meus romances de cordel (Global), entre outros.

Para saber mais, acesse marcohaurelio.blogspot.com.br

Foto por Pedro Napolitano Prata
crédito: Pedro Napolitano Prata


Regina Alfaia
Pedadoga pela PUC São Paulo, com especialização em “As relações interpessoais e a construção da autonomia moral” pela Universidade de Franca é professora na escola de educação bilíngue  Stance Dual School, em São Paulo. Iniciou, em 2004, o trabalho com narração de histórias da tradição oral, quando residia em Uberlândia, MG. Em São Paulo, desde 2007, empreendeu trabalho com narração de histórias no ensino público e privado com crianças e na formação de professores do Ensino Fundamental. Concebe eventos de narração de histórias na editora e livraria Cia Ilimitada. Em 2012 deu início ao aprofundamento de sua formação no curso Corpo, Respiração, Palavra: em Busca da Presença para Contar Histórias, sob coordenação de Regina Machado. Levou seus alunos da Stance Dual School a contar histórias no  Boca do Céu.  Em setembro de 2013 participou do Boca do Céu nas Fábricas de Cultura, coordenando a oficina de narração de histórias para crianças.

Foto por Tarcisio de Paula
crédito: Tarcisio de Paula


Sérgio Pererê
Mineiro de Belo Horizonte, Sérgio Pererê é cantor, compositor, multi-instrumentista e ator. Herdeiro da cultura Africana e filho das Minas Gerais, Pererê representa hoje um elo entre as tradições e a contemporaneidade. Em seu canto expressivo nota-se a presença da força ancestral presente nas manifestações populares como catopes, Moçambique, marujada e ao mesmo tempo o swing do jazz, do blues e do soul. Durante 15 anos integrou o grupo Tambolele com o qual excursionou por vários países como México, Estados Unidos, Itália, Nova Zelândia, Espanha e China, além de desenvolver projetos sócio-culturais na periferia de Belo Horizonte. Com seis discos gravados e várias participações, Pererê se destaca como um dos artistas mais versáteis da música brasileira contemporânea. Já dividiu palco com nomes como Fabiana Cozza, João Bosco, Naná Vasconcelos, Milton Nascimento e hoje integra como cantor e compositor o grupo Sagrado Coração da Terra ao lado do violinista e compositor Marcus Viana. No palco tem como aliado o charango (instrumento andino) e tama ( instrumento africano) dialogando com instrumentos inusitados como latas, galões, extintores, garrafas e panelas. E o resultado é uma sonoridade contagiante e frenética que leva o público a um estado de euforia e contemplação.

 

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Luis Vicente Barros
Nascido no Rio de janeiro no ano de 76, teve uma infância de convivência e liberdade na natureza, tendo como quintal as areias e ondas do mar, de onde traz um gosto aventuroso de aprender. No curso de design na PUC-Rio encontra um caminho para continuar aprendendo com a natureza, mais especificamente com os bambus. Pelos bambus encontra as crianças, que o levam de volta à natureza. A partir daí, o brincar passa a ser um lugar de trabalho, experimentação e pesquisa. Em 2005 ingressa para o mestrado em Arte-Educação na ECA-USP. Nesse percurso encontra com crianças, educadores e mestres da Cultura Popular com quem aprende brinquedos, brincadeiras, versos, cantigas e histórias. Hoje compartilha essas experiências em encontros para brincar e nas disciplinas que leciona como professor do Departamento de Artes e Design da PUC-Rio.