E se fosse possível que o Boca do Céu ficasse ainda melhor e mais bonito?

Em 2014, o Encontro Internacional Boca do Céu de contadores de histórias realiza sua sexta edição internacional e completa 13 anos de existência.

Temos muitas coisas para comemorar neste ano, entre elas nossa parceria com o Instituto Itaú Cultural, que vem trazer uma nova e instigante dinâmica somada ao nosso já firmado vínculo com a Oficina Cultural Oswald de Andrade, da Secretaria do Estado da Cultura.

Nossas atividades acontecerão nos dois espaços, bem como em quatro unidades do Projeto Fábricas de Cultura da Secretaria do Estado. Outro motivo para comemoração é que tudo está sendo divulgado por um Projeto de Comunicação que criou o Portal Boca do Céu e diversas ações nas mídias sociais.

O formato do Boca do Céu 2014 traz mudanças que são fruto de uma aprendizagem coletiva construída por nossas reflexões bem como pelas sugestões dos participantes e parceiros.

Mas o desenho original do projeto permanece o mesmo. Nossa intenção é direcionada por uma estrutura teórico-poética formada por um conjunto de princípios que se renova a cada ano em conteúdos, pessoas e histórias diversas.

Trata-se sempre da aventura humana de buscar conhecimento por meio da Arte da Palavra em encontros para escutar, experimentar e pensar situações de trocas narrativas dispostas num tempo fora do tempo pelos participantes que chegam de muitos lugares, de fora e de dentro do Brasil.

Costurada como um fio invisível nas narrativas tradicionais de todos os tempos e culturas, a pergunta sobre o que pode, poderia ou poderá ser, desafia o que acreditamos serem limites das pequenas / grandes histórias de nossas vidas.

No caminho do Boca do Céu essa pergunta tem sido desde sempre a substância que anima nossos sonhos: guiados por ela concebemos e compartilhamos com um número cada vez maior de participantes as possibilidades de vir a ser da Arte da Palavra no nosso mundo.

Queremos receber vocês com a qualidade peculiar da alegria que experimentamos como resultado da escuta ou leitura de uma boa história.

Segundo J.R.R. Tolkien, essa alegria pode ser entendida como” um súbito vislumbre da realidade ou verdade “ subjacente na bem sucedida Arte da Fantasia.

Mais uma vez comemoramos no era uma vez o que ainda não é mas pode ser, o que ainda não sabemos mas podemos descobrir juntos por meio das palavras que descem do Mundo Encantado como presente e presságio do porvir.