CONVIDADOS

Caixeiras da Casa Fanti Ashanti (São Luís, MA)

voltar aos CONVIDADOS 30 de abril de 2022
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ANUNCIAÇÃO DE MARIA REIS MENEZES – DINDINHA 

Mestra, oficineira, caixa do divino e voz.

Anunciação nasceu em São Luís do Maranhão. Pertence á família Menezes que, ao longo de décadas, vêm preservando e divulgando muitas manifestações religiosas da cultura brasileira, tal como os Festejos para o Divino Espírito Santo, na qual participa da organização, preparação e realização, como caixeira da Casa Fanti-Ashanti, em São Luis-MA. Atuou e participou de diversas festas e manifestações da cultura popular maranhense como: Reis do Oriente, Quadrilha do Oeste, de 1965 a 1990, Tambor de Criola e Tambor de Tamboca, na Casa Fanti Ashanti.

MARIA JOSÉ REIS DE MENEZES – ZEZÉ

Mestra, oficineira, caixa do divino e voz.

Autodidata, é caixeira do Divino Espírito Santo e Primeira ekedi da Casa Fanti Ashanti, um dos mais tradicionais terreiros de São Luís, MA. Conhecendo profundamente os vários gêneros realizados na casa, ministra oficinas de Caixa do Divino e Tambor de Crioula em diversos estados brasileiros. Trabalha em projetos de capacitação solidária em bordado e costura, e arte educação p/ crianças e adolescentes da comunidade do Cruzeiro do Anil – periferia de S Luís. 

BARTIRA HELENA REIS DE MENEZES – BARTIRA MENEZES

Responsável pelo projeto 

Produção, oficineira, caixa do divino e voz

É dançarina e coreógrafa, nascida em São Luis do Maranhão, pertence a uma família de artistas populares e reside atualmente em São Paulo. Sua formação teve início na Casa Fanti-Ashanti, uma casa de Tambor de Mina e de festas tradicionais, como a Festa do Divino Espirito Santo. Aos 12 anos tocou caixa pela primeira vez na Casa Fanti-Ashanti. Conhece a fundo as tradições maranhenses, como o Bumba-meu-boi, o Cacuriá, o Lelê, o Baralho, o Caroço, Coco, Pau-de-fitas, entre outras. Em São Luis participou dos grupos Gdam, Pirilampo, e do Centro de Cultura Negra do Bloco Afro Akomabu, todos grupos de espetáculos de danças afro-brasileira e popular. Ministrou oficinas de danças e brincadeiras no Centro Comunitário do Bairro de Fátima (São Luiz – MA). Juntamente com sua família realiza, todos os anos, de dezembro a janeiro, o “Reis do Oriente”, que é uma manifestação do Ciclo Natalino. Sua atividade em São Paulo está centrada na arte-educação e na divulgação da cultura popular, como dançarina, coreógrafa e percussionista. Desde junho de 2007, trabalha como arte educadora pela ONG Morungaba, no projeto Clube Escola “Vem dançar comigo”. Ministra aulas e oficinas de danças brasileiras em Escolas Municipais – EMEIs e EMEFs e Balneários da capital paulista; de julho de 2004 até outubro de 2005, trabalhou em projeto aprovado pela Secretara Municipal de Cultura, pelo VAI – Valorização de Iniciativas Culturais, denominado “Batuque no D’Abril”. Esse trabalho foi desenvolvido junto à comunidade carente no bairro Jardim D’Abril, zona oeste de São Paulo. O trabalho consistiu em iniciação rítmica em instrumentos e danças da cultura popular, como o coco, o cacuriá, samba de roda, o Bumba-meu-boi, o caroço e a ciranda entre outros. Foi dançarina e coreógrafa do Grupo Boizinho de Cofo e Banda Mafuá. Dentro do contexto da Festa do Divino realizou o projeto “Raízes da Tradição”, realizando oficinas de caixa no Rio de Janeiro, no Maranhão e em São Paulo. Em julho de 2004, representando o Brasil, participou do Festival Internacional de Dança em Bursa – Turquia.

Participou das gravações dos CD´s como percursionista e intérprete:

  1. Baião de Princesas. CD do grupo A Barca com participação da Família Menezes. CPC Umes.
  2. Quando Dorme Alcântara. CD Tião Carvalho. Por do Som.
  3. Na eira. Maracá.
  4. Por mim e pelo meu povo. CD de estréia da compositora Ana Maria Carvalho. ProAc 2010.

Bartira participa ativamente de três grupos de cultura popular em São Paulo. Desde 2002 dirige, juntamente com Henrique Menezes, o “Pé no Terreiro”, grupo de danças brasileiras, que se apresenta com o Cacuriá, Bambaê ou Baile de Caixas, Cirandas e Coco; Desde 1996 é integrante do Grupo Cupuaçu, que foi fundado em 1987 e é dirigido desde então por Tião Carvalho. É um grupo que se apresenta e divulga danças e ritmos populares do Brasil; Em São Paulo, foi dançarina e coreógrafa do Grupo Boizinho de Cofo;

MARIA DA GRAÇA REIS DE MENEZES – GRAÇA REIS

Oficineira, caixa do divino e voz

Graça Reis nasceu em São Luís do Maranhão, e participa desde a infância nas festas e atividades artísticas e culturais da Família Menezes, uma das mais importantes guardiãs das tradições populares de São Luís do Maranhão. Atuou e  participou de diversas festas e  manifestações populares maranhenses. Em 1987 se transferiu para São Paulo e participou do processo de criação e formação do Grupo Cupuaçu de Danças Brasileiras onde hoje é Diretora Executiva. No grupo ensinou repertórios de danças populares brasileiras como Cacuriá, Caroço, Ciranda, Dança do Lelê, Tambor de Crioula, Bumba meu Boi, etc.  Atua como cantora e percussionista em espetáculos de dança e teatro, entre eles: “Todas as Vidas”, “Tomara que não chova”, “A águia e a galinha” e “Amor de Imaherô”. Gravou os CDs: Caixeiras da Casa Fanti Ashanti cantam e tocam para o Divino; Baião de Princesas (Casa Fanti Ashanti e A Barca); Toadas de Bumba meu Boi (Grupo Cupuaçu), Cacuriá (Pé no Terreiro) e Todo Canto Dança (Grupo Cupuaçu). Representou o Brasil no Internacional Golden Karagöz Folk Dance Festival na Turquia e em diversos festivais no País de Gales. É arte-educadora em danças brasileiras no Espaço Gericó.